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7º Livro
"Porque As Mudanças Acontecem"

Data: 2011

Poemas: 27

Exemplares: 7

Coleção: Recomeço & Futuro

Editora: Edição particular - "home-made"

VAMOS PARA ONDE?

 

Tanto para quê?

Tudo para quem?

Tudo para quê?

A felicidade já não vem.

 

A felicidade com que eu ia…

E agora com a que vou.

Estou triste porque um dia,

Era o que agora não sou.

 

Culpa de quem?!

 

A culpa, a culpa…

A culpa não é de ninguém.

São os fatores e os argumentos.

Constantes tormentos.

Mas o que é isto?!

A vida é sempre assim?

Porra!

Vale a pena?

Que cena…

Que filme!

Que cenário dramático que a vida se tornou.

 

Para onde vou?

Porque estou?

Porquê tudo isto?

Qual o propósito?

Eu exijo e queria,

Como em tempos,

Respostas para o que via.

Volto a questionar todas as minhas opções.

Todas as perguntas no ar,

Quero fazê-las assentar.

Quero acertar contas com o destino.

Esse filho da p..., que é arrogante

E acerta sempre!

 

Render-me? Talvez.

Nem isso sei…

 

Por agora, desisto.

Não tenho mais força.

Não a vou inventar.

A VIDA É O QUÊ?

 

Nunca se sabe, sabes?

Vamos todos especular.

Toda a gente vai querer,

Um dia descodificar.

 

Esta alma que nos deram

E este corpo que comandamos,

Será pertença de alguém?

De que é feito os Seres humanos?

 

Interrogo aos filósofos,

Questiono a Sabedoria.

O propósito de existirmos

E se o vamos descobrir um dia.

 

Por agora não me parece.

Tenho mais perguntas que respostas.

Encomendo-as aos melhores

Mas só consigo propostas…

 

Nada de concreto. Até aqui sem novidades.

Vou sair e tomar um café

E pensar em algumas probabilidades…

ACABOU

 

É em tom de despedida,

Que expresso o que já lá vai

E nos parâmetros da minha vida,

A amizade também cai.

 

Ainda acordo a pensar no “como”?

Mas não me deito pesado.

Pouco a pouco recupero o sono

E encaixo o que já é passado.

 

O que demoramos anos a compactar,

Desfaleceu com um engano.

- Já foste meu mano!

 

Não foi por falta de avisos

E chamadas à realidade…

Ficas-te só com a tua verdade!

Alberto Caeiro, Heterónimo de Fernando Pessoa, em "O Guardador de Rebanhos - Poema XXI"

“Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...

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