
4º Livro
"Super Amor"
Data: 2001
Poemas: 25
Exemplares: 6
Coleção: Verão Índio
Editora: Edição particular - "home-made"
EM PLENA ESCURIDÃO
O dia, lá fora, percorre o seu destino...
Aparentemente calmo e correndo para a escuridão.
Vai, sem certezas e sem caminhos seguros.
É a lei do quotidiano, sempre o foi
E para o sempre talvez será...
...E eu estou sozinho, na minha cama,
Na minha casa, no meu quarto,
Tentando acalmar a alma,
Uma alma trémula da vida.
O ambiente?!
É estupendo, mas...
Apago a fraca luz,
A vela pouco depois,
Estou agora em plena escuridão.
Baixo ainda o volume,
Mas acabo mesmo por desligar o som.
Vou fechar os olhos e tentar dormir...
Em breve quero estar bem lá,
Do outro lado da porta.
CHAMEM!!
Chamem o Universo,
Chamem o Cosmos,
Chamem o Eterno e a Altitude também,
Porque hoje estou mesmo lá
E a estes quero ser igualado.
Que Deus esteja como sempre está
E agradeço aos seres vivos,
Principalmente aos animais.
FIM DA LINHA
Querer ser e não poder,
Querer gritar,
Mas tão somente murmurar...
Ser velho, já passou,
Já foi!
Agora o fado é outro...
20 anos a chorar,
20 anos a chorar...